quarta-feira, 5 de março de 2014

Everything

Find Me Here
Speak To Me
I want to feel you
I need to hear you
You are the light
That's leading me
To the place where I find peace again

You are the strength, that keeps me walking
You are the hope, that keeps me trusting
You are the light to my soul
You are my purpose...you're everything

How can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?

You calm the storms, and you give me rest
You hold me in your hands, you won't let me fall
You steal my heart, and you take my breath away
Would you take me in? Take me deeper now?

How can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?
And how can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?

Cause you're all I want, You're all I need
You're everything, everything
You're all I want your all I need
You're everything, everything
You're all I want you're all I need
You're everything, everything
You're all I want you're all I need, you're everything, everything

And How can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this? 
How can I stand here with you and not be moved by you?
Would you tell me how could it be any better than this?

Would you tell me how could it be any better than this?



Lifehouse

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Prisioneiro m'eu'

Olhos mudos,
um mundo paralelo bem ao lado, aqui.

Sonhos em estilhaços...
... pelo chão deslizam, chegam até a flutuar. É o mais próximo do céu que um dia chegariam.

Sem orgulho,
sem impulsos ou força,
sem Horizonte.

Uma vida perdida por milhares de instantes
em indignas mãos e presenças,
uma vida
e não há tempo...

Uma.

O que havia dentro já não resta,
o que resta não arrisca...

Escondido na quietude da solidão, há um milhão de constelações.

E ninguém nunca mais as viu.


sábado, 7 de dezembro de 2013

Rumo ao desconhecido

Não há volta, não há bifurcações, cá estou e não há estrada pela qual eu deseje mais entrecorrer.

Não houve um dia em que eu não me fizesse entorpecida em fragmentos e pequenas porções de ilusão, na melodia que guarda o seu olhar.

Estive imóvel, a desistência de ir por onde não houvesse luz me abrigou.

Certo dia pedi ao mar pra levar embora a melancolia que habita minh’alma, essa falta de tudo o que nunca aconteceu, ele tentou levar a mim por completo, de certo já não havia lugar em que sua presença não estivesse.

Continuei a pedir, dessa vez que arrancasse, nem que para isso fosse sacrificado todo o meu coração. Mas nem o mais afiado punhal, em sua intimidante ameaça, o conseguiria.

Ao menos pude despertar, perceber que a solidão de um sentimento não carrega esperança, é um espelho quebrado, distorção do real.

Eu poderia desenhar novos sorrisos, escrever novos inícios,
curar cada cicatriz e sonhar antes de fechar os olhos.
Procuraria vagalumes, teria estrelas viajantes.
Qualquer caminho seria caminho,
qualquer noite, infinita…

Mas a verdade não possui cores. E há muito tempo já parti.

Não sou a mesma pessoa, não há quem possa me encontrar.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Turning grey

Me perco em meio a pensamentos e possibilidades esquecidas,
em instantes de amáveis mentiras,
reconfortante inverno de palácios construídos na escuridão e solidão de uma mente.

Quanto tempo uma pessoa precisa permanecer em nossas vidas para transformá-las?
Por quais experiências devemos passar até que nossos sonhos e expectativas sejam alterados?

Que intensidade maior e mais profunda poderia ter sido vivenciada para tornar tal castelo real?

Sigo meus dias com seu olhar na lembrança e o silêncio iminente do futuro abdicado e desmerecido.
Não há significado, não há razão ou coerência.

Busquei e questionei a verdade, procurei por um lampejo de importância... nada!

Olhei para a lua e para um milhão de estrelas, fechei os olhos, abri os braços, senti o vento no rosto e o balançar dos cabelos.
Meu corpo vive, vê e sente... somente.
Eu penso, desejo, lembro e vagueio pelo ar.
Percebo, aceito e abro os olhos, meros rascunhos de um passado.

Eu enxergo mil estrelas...

... e nenhuma.


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Aos momentos perdidos!

Querida Karen, 

Se está lendo isso é porque eu tive coragem de mandar.
Bom para mim.
Não me conhece muito bem, mas se deixar, tenho tendência de falar que tenho dificuldade para escrever.
Mas isso...
É a coisa mais difícil que já tive que escrever.
Não há maneira fácil de dizer então vou falar logo.
Conheci uma pessoa.
Foi um acidente, eu não estava à procura.
Foi uma tempestade perfeita.
Ela falou algo, eu também.
Quando vi, queria passar o resto da minha vida nessa conversa.
Agora estou com a intuição de que ela pode ser a mulher certa.
Ela é totalmente louca, de um jeito que me faz sorrir, altamente neurótica.
Exige uma grande quantidade de renovação.
Ela é você, Karen.
Essa é a boa notícia.
A má é que não sei como ficar com você nesse momento.
E isso assusta pra caralho.
Porque se não ficar com você agora, sinto que nos perderemos.
O mundo é grande, mau, cheio de reviravoltas.
As pessoas costumam piscar e perder um momento.
O momento que poderia mudar tudo.
Não sei o que está acontecendo entre nós, e não sei porque deveria gastar seu tempo comigo.
Mas como o seu cheiro é bom! Como o lar.
E faz um ótimo café, isso tem que valer alguma coisa.
Me liga.

Seu infiel, Hank Moody.



Californication (2ª Temporada - 10º Episódio)

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Promised Land

Dear friend,
I can't handle with all this shit anymore...
As ruas estão repletas dele,
as cidades, todo lugar,
todos os cantos estão cheios, envoltos pelo vazio
incrível e paradoxalmente.

Repugnante!
As pessoas estão desesperadas para sentir algo, qualquer coisa!
Pra ter atenção, para se apaixonarem...
O amor já passou de um estado de bem estar, o êxtase de um sentido pelo próximo, para um clichê.
E ainda para alguns, a idealização de um futuro feliz, um objetivo quase que impossível, visto que nunca há o contentamento com o presente, todos estão esperando sempre mais
sem ao menos saber se, de fato, há algo guardado em seus destinos,
outra palavra que precisa ser desvendada ou revelada, porque tem sido usada como ilusão, consciente e amortecente.
 
E assim, continuam a ocupar suas mentes, tempo, espaço e até seus corpos com qualquer outro, apenas para não se darem conta da realidade.
E no fim, descobrem que estes meros corpos viventes não eram os devidos merecedores.
E o pior, muitas vezes não se importam, não sentem pena do que foi perdido, não são abalados, NÃO SENTEM NADA! Voltam para o eco inaudível e permanente de seus gritos contidos por esperança, por qualquer coisa em que possam acreditar e se dedicar.
Esquecem... assim, como um dia ruim.
Voltam para a rotina com seus ideais individualistas, seus sonhos dormentes, seus olhares vagos, a falta do companheirismo, da ajuda ou do abrigo acolhedor.

Temo estar quase desse modo, como todos os outros, cega por opção, triste por conformismo, desleixada por falta de fé e confiança.
Como me dei conta? Da mesma forma que percebi não possuir mais arrependimento, o que tiver que enfrentar, qualquer consequência, assim o farei; E o perdão, posso apagar temporariamente ou decidir não pensar em algo ou alguém, mas não consigo perdoar nada feito contra mim ou contra aqueles que ainda contam com minha afeição (sempre tomei dores alheias, faz parte da minha personalidade), seja direta ou indiretamente, se me fez mal, não há desculpas que possam me convencer do contrário.

É esta a lucidez da vida,
aquela que faz com que siga em frente ou desista de qualquer demasiado esforço, porque, ao fim de tudo, poderá nada valer.



How you used to say: "the evil of this century is loneliness"



domingo, 19 de agosto de 2012

Your last song

Eu gosto do que faz mal, do que destrói,
do que fere.
Gosto do que nao se gosta, do que não se pode ter, do que todos desistem,
do que nunca é o suficiente.
Aprecio o que outros morrem buscando,
o som esmagador do breu
onde ninguém consegue habitar senão o indecifrável "nunca alcançar".

Gosto do frio da solidão nas noites mortas
e do olhar triste e soturno.

Gosto do que é silencioso e nada mais do que uma vontade esquecida
frente ao poder do tempo e a intolerância da distância.

Da ferida,
a dor da perda,
as palavras que não foram pronunciadas,
as chances que não foram aproveitadas,
os olhos que não mais se cruzaram.

Do que envelheceu e morreu,
que não será recordado, lamentado, ao menos querido.

Aprecio o pesar do momento quando lento e a acidez das lágrimas não correspondidas,
lembrar do último segundo cheio de incerteza e mentiras,
do último toque sem calor ou excitação,
do dissimulado.

Reflito em tudo o que foi feito e o que não será,
No que foi deixado de lado, no aglomerado de abandonos.

Gosto de sofrer com a recordação do sorriso e da voz...

...cortante!
Entre mil vozes e sentimentos, são dos seus que me lembro.
Seu gosto,
cheiro,
sua tortura.

E é toda essa sensação tóxica que vou carregar,
depois um novo molde será feito dos vestígios ainda viventes
mas nada será tão puro, honesto ou completo,
porque vez após vez tudo é levado.

Mais uma queda, um furto, um vazio.

Pobre coração.