quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Turning grey

Me perco em meio a pensamentos e possibilidades esquecidas,
em instantes de amáveis mentiras,
reconfortante inverno de palácios construídos na escuridão e solidão de uma mente.

Quanto tempo uma pessoa precisa permanecer em nossas vidas para transformá-las?
Por quais experiências devemos passar até que nossos sonhos e expectativas sejam alterados?

Que intensidade maior e mais profunda poderia ter sido vivenciada para tornar tal castelo real?

Sigo meus dias com seu olhar na lembrança e o silêncio iminente do futuro abdicado e desmerecido.
Não há significado, não há razão ou coerência.

Busquei e questionei a verdade, procurei por um lampejo de importância... nada!

Olhei para a lua e para um milhão de estrelas, fechei os olhos, abri os braços, senti o vento no rosto e o balançar dos cabelos.
Meu corpo vive, vê e sente... somente.
Eu penso, desejo, lembro e vagueio pelo ar.
Percebo, aceito e abro os olhos, meros rascunhos de um passado.

Eu enxergo mil estrelas...

... e nenhuma.