segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Prisioneiro m'eu'

Olhos mudos,
um mundo paralelo bem ao lado, aqui.

Sonhos em estilhaços...
... pelo chão deslizam, chegam até a flutuar. É o mais próximo do céu que um dia chegariam.

Sem orgulho,
sem impulsos ou força,
sem Horizonte.

Uma vida perdida por milhares de instantes
em indignas mãos e presenças,
uma vida
e não há tempo...

Uma.

O que havia dentro já não resta,
o que resta não arrisca...

Escondido na quietude da solidão, há um milhão de constelações.

E ninguém nunca mais as viu.