Olhos mudos,
um mundo paralelo bem ao lado, aqui.
Sonhos em estilhaços...
... pelo chão deslizam, chegam até a flutuar. É o mais próximo do céu que um dia chegariam.
Sem orgulho,
sem impulsos ou força,
sem Horizonte.
Uma vida perdida por milhares de instantes
em indignas mãos e presenças,
uma vida
e não há tempo...
Uma.
O que havia dentro já não resta,
o que resta não arrisca...
Escondido na quietude da solidão, há um milhão de constelações.
E ninguém nunca mais as viu.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
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