Ouço a chuva, sinto o ar gelado que traz consigo...
Olho pela janela, o vento sopra e leva uma folha ao chão, a cada gota ela se move, mas ainda está ali, singela em sua perfeição.
O imagino... tento buscar lembranças para me agarrar e crer que é real. Tenho tão pouco...
Quero lembranças, muitas! Para que não exista lugar sem esbarrar em sua presença, onde não encontre a solidão na sua distância e que não tenha o silêncio que é hoje, sem a sua voz.
Quero um oceano de memórias e momentos, me afogar e depender apenas de sua respiração.
Os dias passam e ainda espero...
Peço para que o tempo não o afaste...
Janela fechada.
domingo, 24 de junho de 2012
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