sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Promised Land

Dear friend,
I can't handle with all this shit anymore...
As ruas estão repletas dele,
as cidades, todo lugar,
todos os cantos estão cheios, envoltos pelo vazio
incrível e paradoxalmente.

Repugnante!
As pessoas estão desesperadas para sentir algo, qualquer coisa!
Pra ter atenção, para se apaixonarem...
O amor já passou de um estado de bem estar, o êxtase de um sentido pelo próximo, para um clichê.
E ainda para alguns, a idealização de um futuro feliz, um objetivo quase que impossível, visto que nunca há o contentamento com o presente, todos estão esperando sempre mais
sem ao menos saber se, de fato, há algo guardado em seus destinos,
outra palavra que precisa ser desvendada ou revelada, porque tem sido usada como ilusão, consciente e amortecente.
 
E assim, continuam a ocupar suas mentes, tempo, espaço e até seus corpos com qualquer outro, apenas para não se darem conta da realidade.
E no fim, descobrem que estes meros corpos viventes não eram os devidos merecedores.
E o pior, muitas vezes não se importam, não sentem pena do que foi perdido, não são abalados, NÃO SENTEM NADA! Voltam para o eco inaudível e permanente de seus gritos contidos por esperança, por qualquer coisa em que possam acreditar e se dedicar.
Esquecem... assim, como um dia ruim.
Voltam para a rotina com seus ideais individualistas, seus sonhos dormentes, seus olhares vagos, a falta do companheirismo, da ajuda ou do abrigo acolhedor.

Temo estar quase desse modo, como todos os outros, cega por opção, triste por conformismo, desleixada por falta de fé e confiança.
Como me dei conta? Da mesma forma que percebi não possuir mais arrependimento, o que tiver que enfrentar, qualquer consequência, assim o farei; E o perdão, posso apagar temporariamente ou decidir não pensar em algo ou alguém, mas não consigo perdoar nada feito contra mim ou contra aqueles que ainda contam com minha afeição (sempre tomei dores alheias, faz parte da minha personalidade), seja direta ou indiretamente, se me fez mal, não há desculpas que possam me convencer do contrário.

É esta a lucidez da vida,
aquela que faz com que siga em frente ou desista de qualquer demasiado esforço, porque, ao fim de tudo, poderá nada valer.



How you used to say: "the evil of this century is loneliness"



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